Blade Runner 2049: elenco, resumo e onde assistir online

Blade Runner 2049 é um épico filme de ação e ficção científica lançado em 2017, dirigido por Denis Villeneuve. O roteiro, escrito por Hampton Fancher e Michael Green, expande a história criada por Fancher e serve como sequência direta do clássico Blade Runner (1982).

Resumo do filme Blade Runner 2049

ATENÇÃO: Alerta de spoilers!

Em 2049, trinta anos depois dos eventos de Blade Runner, os humanos bioengenheirados, conhecidos como replicantes, ainda são usados como mão de obra escrava, forçados a cumprir funções que os humanos rejeitam. K, ou KD6-3.7, um replicante da linha Nexus-9, é empregado no Departamento de Polícia de Los Angeles, onde trabalha como “blade runner”. Sua tarefa é caçar e “aposentar” (ou seja, eliminar) replicantes que se rebelam contra seus criadores ou fogem da ordem estabelecida. Durante uma de suas missões, K encontra e mata Sapper Morton, outro replicante, e logo depois descobre algo que mudará tudo: sob uma árvore na fazenda de Morton, ele encontra uma caixa enterrada contendo os restos mortais de uma replicante feminina, que morreu após uma cesariana. O mais chocante é que, pela primeira vez, essa descoberta revela que replicantes poderiam, sim, se reproduzir biologicamente — algo que sempre foi considerado impossível.

Essa descoberta coloca todos em risco, já que se espalhar a ideia de que replicantes podem gerar filhos, isso pode incitar uma revolta. A tenente Joshi, superiora de K, teme as consequências disso, que poderiam incluir uma guerra entre humanos e replicantes, e ordena que K elimine a criança replicante.

Em sua investigação, K vai até a Wallace Corporation, a sucessora da falida Tyrell Corporation, que fabrica os replicantes atuais. No laboratório, ele encontra arquivos de DNA e descobre que a mulher falecida é, na verdade, Rachael, uma replicante experimental do modelo Nexus-7. K também descobre que Rachael tinha um vínculo romântico com Rick Deckard, um ex-blade runner, e que, no fundo, a verdade por trás da reprodução replicante é um segredo cobiçado por Niander Wallace, CEO da Wallace Corporation, que planeja usá-lo para expandir a colonização interestelar. Wallace, com sua sede de poder, envia Luv, uma replicante letal, para vigiar K enquanto ele investiga.

Aos poucos, K começa a se questionar sobre sua própria identidade. Ele encontra uma inscrição misteriosa — “6.10.21” — gravada no tronco de uma árvore, que o remete a uma memória de infância: ele se lembra de um cavalo de brinquedo de madeira. Porém, como as memórias de replicantes são criadas artificialmente, sua namorada holográfica, Joi, sugere que isso pode ser uma prova de que K realmente nasceu, ao invés de ter sido apenas “fabricado”. Em busca de respostas, K consulta os registros do LAPD e encontra informações sobre duas crianças nascidas naquele dia, com DNA idêntico, exceto pelo cromossomo sexual. Contudo, apenas um menino é registrado como vivo. K segue as pistas e vai até um orfanato, onde descobre que tem uma conexão pessoal com o lugar: ele reconhece o orfanato das suas próprias memórias e encontra o cavalo de brinquedo escondido, exatamente onde ele se lembra de tê-lo colocado. Ana Stelline, uma designer de memórias replicantes, confirma que essa memória é real, fazendo com que K chegue à conclusão de que ele é, de fato, filho de Rachael.

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Mas sua descoberta não é sem consequências. K falha em um teste de linha de base, o que faz com que ele seja marcado como desonesto e, agora, correndo o risco de ser “aposentado”. Joshi lhe dá um ultimato: ele tem 48 horas para provar que pode passar no teste, ou será eliminado.

Enquanto isso, a situação de K se complica ainda mais. Joi, sua amante holográfica, contrata Mariette, uma prostituta replicante, para substituí-la durante um momento íntimo com K. Mariette, porém, acaba colocando um rastreador na jaqueta de K antes de ser expulsa por uma Joi possessiva e ciumenta. A busca de K por respostas o leva até Las Vegas, uma cidade devastada pela radiação, onde ele finalmente encontra Deckard. Deckard, que revela ser o pai da criança de Rachael, revela que ele mesmo alterou os registros de nascimento para proteger a identidade de seus filhos. Ele ainda explica que deixou a criança sob a proteção de um movimento de liberdade replicante. Mas as coisas não param por aí. Luv, ao serviço de Wallace, mata Joshi e segue K até Las Vegas. Ela sequestra Deckard, destrói Joi e deixa K gravemente ferido. Usando o rastreador colocado por Mariette, o movimento de liberdade replicante resgata K. Lá, a líder Freysa revela uma verdade ainda mais chocante: a criança de Rachael não é um menino, mas sim uma menina. K começa a entender que a memória do cavalo de brinquedo pertence a sua filha, e não a ele. Isso muda toda sua perspectiva.

Freysa, preocupada com o fato de que Deckard possa entregar sua filha Stelline ou o movimento de liberdade para Wallace, pede a K que a mate. Enquanto isso, Luv leva Deckard até Wallace, onde o CEO faz uma proposta: ele oferece a Deckard uma réplica de Rachael em troca de informações sobre o paradeiro de sua filha. Deckard recusa, e, como retaliação, Luv mata a replicante de Rachael.

Quando K encontra Deckard novamente, ele decide intervir, resgatando Deckard e lutando contra Luv, que acaba sendo afogada na briga, embora K tenha se ferido gravemente. K então finge a morte de Deckard, ajudando-o a escapar de Wallace e do movimento de liberdade replicante, e leva Deckard até o escritório de Stelline. Lá, ele entrega a Deckard o cavalo de brinquedo, um símbolo de sua filha. Nos últimos momentos de sua vida, K morre nas escadas, observando a neve cair, enquanto Deckard entra no prédio, finalmente encontrando Stelline, sua filha, com lágrimas nos olhos. A conexão entre eles se estabelece, mas é marcada por dor e perda, o custo de uma busca pela verdade que acabou custando tudo para K.

ATENÇÃO: Alerta de spoilers!

  • Data de lançamento: 5 de outubro de 2017 (Brasil)
  • Diretor: Denis Villeneuve
  • Duração: 2h 43m
  • Classificação: Recomendado para maiores de 14 anos
Blade Runner 2049

Elenco e personagens de Blade Runner 2049

Veja alguns dos atores e os personagens que eles interpretam nesse filme e uma breve descrição de cada um deles.

Ryan Gosling como K

K trabalha como blade runner, lutando com a descoberta de sua identidade e seu papel no mundo.

Blade Runner 2049

Harrison Ford como Rick Deckard

Rick Deckard é ex-blade runner que, após se apaixonar por Rachael, se exila e se torna pai de uma criança replicante, escondendo sua identidade para protegê-la.

Blade Runner 2049

Ana de Armas como Joi

Joi é uma namorada holográfica de K, que representa a busca dele por afeto e compreensão, mas também lida com ciúmes e limitações em seu relacionamento digital.

Blade Runner 2049

Sylvia Hoeks como Luv

Luv é uma replicante implacável e fiel ao CEO Niander Wallace, disposta a qualquer coisa para garantir o controle e os interesses da corporação.

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Blade Runner 2049

Onde assistir Blade Runner 2049 online

Você pode assistir Blade Runner 2049 online direto das plataformas de streamings abaixo, alugando ou assinando. Os streamings são atualizados em tempo real para você conseguir encontrar a melhor opção de onde assistir, alguns filmes e séries podem não estar disponível no Brasil no momento, mas assim que estiver disponível você vai poder ver aqui as opções para assistir.

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Trailer

Assista ao trailer e veja um pouco mais sobre onde mostra os atores em ação.

Assista o trailer em HD dublado.

Imagens e wallpapers de Blade Runner 2049

Veja algumas imagens e wallpapers do filme.

Blade Runner 2049
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Blade Runner 2049

Resumo da Crítica

Blade Runner 2049 é uma continuação que honra o legado do original enquanto tenta se afirmar como uma obra própria, ao mesmo tempo poética e científica. Visualmente deslumbrante e repleta de temas que ecoam com questões atemporais sobre a vida, identidade e o que nos torna humanos, o filme pode ser difícil de digerir para aqueles que buscam ação pura. Mas para os que estão dispostos a se perder no universo que ele propõe, Blade Runner 2049 é uma jornada cinematográfica que vale cada segundo.

– Filmes e Séries

Enredo e Narrativa
Atuação
Direção e Cinematografia

Crítica completa

Blade Runner 2049 é uma obra cinematográfica que desafia a narrativa convencional, mergulhando em questões profundas sobre identidade, humanidade e a relação entre criador e criação. Denis Villeneuve, o diretor, não só respeita o legado do primeiro Blade Runner de Ridley Scott, mas também amplia e reinventa seu universo com uma abordagem filosófica mais densa e visualmente impressionante. A direção de arte é primorosa, os cenários são vastos e apocalípticos, e a fotografia, assinada por Roger Deakins, é de tirar o fôlego — um verdadeiro espetáculo de luz e sombra que complementa a melancolia e a solidão dos personagens.
O elenco é igualmente brilhante, com Ryan Gosling interpretando K com uma carga emocional contida, mas cheia de nuances, representando a luta interna de um ser que questiona sua própria existência. Harrison Ford retorna como Rick Deckard com uma presença poderosa, trazendo à tona a nostalgia do filme original, mas também dando profundidade ao seu personagem com a dor do tempo perdido. Joi, interpretada por Ana de Armas, traz um toque de ternura e fragilidade, equilibrando a frieza do mundo ao seu redor. Já Luv, vivida por Sylvia Hoeks, é uma antagonista formidável, fria e implacável, mas também uma personagem que desperta certa empatia ao ser moldada pela sua própria busca por pertencimento.
Porém, nem tudo são flores. A lente filosófica e existencialista de Blade Runner 2049 pode ser tanto sua força quanto sua fraqueza. Para alguns espectadores, o ritmo lento e o excesso de contemplação podem ser frustrantes, fazendo com que a narrativa se arraste em certos momentos. A trama, apesar de intrincada, nem sempre é de fácil digestão, exigindo paciência e uma atenção constante aos detalhes. A grande questão existencial sobre a humanidade e a reprodução de replicantes, que é o cerne do filme, pode parecer um território já explorado no primeiro filme, mas a maneira como Villeneuve o aborda traz uma camada de complexidade que expande a discussão.

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